As férias da criançada chegaram, neste período
as famílias aproveitam para ir à praia, piscina e balneários no interior. Os
pais precisam ficar atentos para evitar que seus filhos corram risco de
afogamento. Quanto menor for a criança, maior o cuidado. As crianças com até
três anos são as que mais correm risco e nunca devem ficar sozinhas.
Definição
de afogamento:
"Afogamento é o processo resultante
da insuficiência respiratória causada por submersão/imersão em líquido"
(OMS).
Os afogamentos são responsáveis por 0,7%
de todas as mortes ocorridas no mundo (mais de 500 mil por ano). É a
segunda maior causa de mortes entre crianças entre 01 e 14 anos no Brasil, e só
fica atrás dos acidentes de trânsito.
Como
acontece o afogamento:
Inicialmente ocorre a aspiração de pequena
quantidade de água, levando imediatamente a um laringoespasmo e apnéia
voluntária por aproximadamente 2 minutos. Em seguida, ocorre deglutição (em
quantidades variáveis) de água, devido ao pânico, presença de movimentos descoordenados
na tentativa de atingir a superfície, agitação e confusão, causados pelo
aumento da hipóxia, período que tem a duração de 1 a 2 minutos.
A partir daí, em 85 a 90% dos casos,
ocorre o afogamento úmido com o relaxamento laríngeo, aspiração de
líquido, aumentando a hipóxia e resultando em edema pulmonar, anóxia e morte,
enquanto em 10 a 15% das vítimas, há laringoespasmo persistente por via
reflexa, portanto sucedendo aspiração mínima de água, caracterizando o afogamento
seco.
Consequentemente há anóxia, convulsões,
vômitos e morte cerebral, cuja duração (desta última etapa) é bastante variável
e é seguida de entrada passiva de água para os pulmões, que marca a 4ª etapa, a
etapa final do afogamento.
Prevenção e Cuidados:
Em Piscinas:
- Nunca perca crianças de vista e indique a elas onde devem tomar banho;
- Quando a piscina estiver fora de uso, providencie que seja cercada com tela e coberta com rede.
- Brinquedos nunca devem ser deixados no interior ou na beira da piscina, pois chamam a atenção das crianças;
- Nunca deixe crianças sozinhas em piscinas.
Em rios, açudes, cascatas e barragens:
- Não tente atravessar de uma margem a outra;
- Evite brincadeiras como simulações de afogamento ou forçar a cabeça de um amigo para dentro da água;
- Siga as placas de orientação sobre os perigos dos balneários;
- Em rios: observe a correnteza, os buracos e galhos submersos;
- Em açudes e barragens: verifique a profundidade, os galhos e lodo no fundo;
- Em cascatas: observe profundidade, pedras e água. A baixa temperatura pode provocar choques térmicos.
No
Mar:
-
Evite banhos em períodos de enchentes ou em zonas de correnteza;
-
Tome banho em locais assistidos por salva-vidas;
-
Procure não ultrapassar profundidades maiores que a cintura;
-
Evite tomar banhos em locais com correntes, obstáculos nas proximidades de
desembocaduras de rios;
-
Evite mergulhar em locais próximos a costões;
-
Não fique muito tempo de costas para as ondas, pois você pode ser surpreendido;
-
Não pesque com anzol ou rede em águas indicadas para banho.

Como medida para evitar desaparecimentos
de crianças, os guarda-vidas disponibilizam pulseirinhas que podem ser
encontradas nos postos de salva-vidas, onde é possível escrever o nome da
criança, assim como o nome dos responsáveis e o telefone de contato para caso
ocorra acidentes. A pulseira é gratuita, à prova d´água e também pode ser
reutilizada pela criança. Caso notem a ausência do filho, os pais devem procurar o posto dos
guarda-vidas, que ficam espalhados pela extensão da praia, ou acionar o número
190.
POSTOS
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